terça-feira, 10 de março de 2009

Impinge


A vida impinge-nos foguetes de ilusões.
Disparam-se em todas as direcções, com trajectórias indefinidas. Como que estrelas cadentes, que em breves e persistentes segundos desaparecem do nosso campo visual, que em anos longos e árduos permanecem dentro de nós.
Queremos nós, mais dessas ilusões que um outro alguém traz, e dispara em todas as direcções, tentando vender com apetites e vontades?!
Seguimos nós, passo a passo o caminho predestinado, escrito, dito pelo fado, experimentamos a coerência com a pedaços de clareza, ligamos o limpa-vidros visual, metemos o aspirador cerebral a 70% e seguimos, seguimos simplesmente.
Não se dá boleia a quem precisa de ir a pé, não gostamos nós, de saborear nossos pequenos passos, um a um mais uma vez, erro a erro por sua vez, e ascensão em ascensão por fim.
Cansaço no final, mas sabor a quase vitoria pessoal, de um ser individual, suado, triste e contente, que atingiu a meta das metas, a origem das coisas, a origem do ser.
E depois????
"Sinto a vida que passa, não ao lado, não mesmo! (Que me passa?! Talvez!)"
Tenta-se entender o que se transmite com gestos e acções, o que se compartilha com palavras e sonoridades, o que se quebra com sentimentos e emoções
E todos os pormenores que irão originar negatividades, tornam-se fundamentais.
Será então necessário entender e por fim intelectualizar o “oriundo de…”?
Uma vez disseram-me algo como:
Ao favorecer-se a locução ao tema, analisa-se o ponto fraco da dúvida, a informação traz desilusão, e a emoção foge ao controle.

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